terça-feira, 19 de novembro de 2013

LIXO E ARTE; EXTRAORDINÁRIO-WICK MUNIZ

O filme mostra a vida difícil de pessoas que vivem literalmente no lixo e que dependem dele para a sobrevivência. O artista, que nasceu na classe média baixa paulistana e hoje é um dos maiores expoentes das artes visuais no mundo, trabalha com colagens e montagens de materiais diversos para formar retratos. Na proposta Lixo Extraordinário (em inglês Wastalend), Vik resolveu chamar a atenção simultaneamente para o problemas ambiental do lixo e social das condições de trabalho dos catadores de Gramacho. Como forma de dar voz e visibilidade aos trabalhadores do lixo, retratou-os como personagens com montagens gigantes feitas de resíduos do próprio aterro. Os resultados são incríveis! Há retratos fortemente simbólicos, como de um líder da comunidade semeando no aterro, e de outro encenando a morte do pensador Marat, e uma catadora posando com seus filhos num quadro que lembra uma santa.Parabéns Vik. Recentemente eu assisti ao filme, que em mim causou um misto de indignação, vergonha, tristeza e admiração. São sentimentos aparentemente contraditórios, mas você vai entender. Assista o trailler acima. Caso esteja lendo o artigo via e-mail ou RSS clique aqui para ver o video. A admiração vem da força que têm as pessoas que são forçadas a viver entre o lixo para sobreviver. Forçadas, isso mesmo. Por falta de condições centenas de pessoas são forçadas a viver no lixo para retirar dele alguma renda. Ninguém em sã consciência escolhe uma vida daquelas. São homens e mulheres que têm forjado no seu íntimo um instinto de sobrevivência muito forte e digno de admiração. Todos os dias aquelas pessoas enfrentam dificuldades para manter a sua dignidade. Repare nos depoimentos que as pessoas preferem aquela vida a se entregar ao tráfico de drogas, ao crime e à prostituição. A tristeza é um sentimento que aperta o peito de qualquer pessoa normal e com o mínimo de caridade. É muito triste ver homens e mulheres de bem revolvendo lixo como animais, se alimentando em meio ao lixo, ao mau cheiro e a urubus. Isso é muito triste, afinal são seres humanos, pessoas que não tiveram a mesma sorte que muitos de nós. No filme um dos catadores faz uma brincadeira que reflete muito bem o que estou dizendo e que expõe uma realidade triste e cruel. Quando ele vê a equipe de filmagem ele grita: “Filma nois aqui para o mundo animal”. A desigualdade social é uma das piores formas de degradação moral, social e humana. Por fim a vergonha. Vergonha de ser brasileiro. Vergonha do Rio de Janeiro. Vergonha de saber que a cidade que trata daquela forma seus cidadãos é chamada de Cidade Maravilhosa. Vergonha de saber que o mundo inteiro assistiu o filme e pôde comprovar como tratamos aqui no Brasil os pobres. Vergonha de saber que o país está gastando uma fortuna de dinheiro nos preparativos da Copa e das Olimpíadas e não gasta um centavo para mudar a vida sofrida dos moradores de Gramacho. No filme o gerente do aterro deixa escapar, na maior naturalidade, o maior exemplo de inversão de valores do papel do Estado que eu já ouvi. Confiram o diálogo entre o gerente e Vik Muniz: “G – Os catadores tiram 200 toneladas de reciclado por dia. VM – Por dia? G – É representativo a uma cidade de 400 mil habitantes. VM – Caramba !! É mesmo? G – Aí você vê a importância do catador hoje pra Gramacho é muita. Ele tá aumentando a vida útil”. A autoridade conta com os catadores para aumentar a vida útil do aterro sanitário. Ou seja o Estado reconhece, oficializa (pois todos os catadores são identificados com coletes numerados), convive e se apóia na miséria humana dos catadores para aumentar a vida útil do seu aterro sanitário. Isso é o fundo do poço!!!!!!!!! Gente, o Estado existe para garantir às pessoas uma vida digna e em Gramacho o Estado é conivente com um batalhão de pessoas se debatendo no lixo, acabando com sua saúde em uma realidade terrível e degradante. Isso me causou muita vergonha. Será que o Estado ou as prefeituras não são capazes de retirar aquelas pessoas do lixo? Será que não tem dinheiro para isso? O lixo é sim uma fonte de renda para muitas famílias mas o Estado pode e deve dar condições para essas pessoas trabalharem com dignidade, em segurança. Onde estão as políticas públicas de coleta seletiva onde o material reciclado já é separado e destinado às cooperativas de catadores? Onde estão os galpões de separação com esteiras e máquinas onde os catadores tem condições de separar o material reciclado? Enfim, são muitas as formas de aumentar a vida útil de um aterro, mas fazer isso sugando a vida de pessoas é uma vergonha.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

EVISA-Escola de Vida Sabor e Arte x Bandeira

É Preciso amar os os animais, os vegetais É preciso amar, outros grupos tais É preciso amar, a si, e ao vento, é preciso amar, a matéria Energia espaço e tempo, é preciso amarmo-nos-sem miséria, beiiiijooos a todos(as).
Que tal? Ficamos bem na foto? Claro que sim, valeu galeeeeerrraa, beijos.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Marcos Bandeira no Templo das Viagens Poéticas

29 de Dezembro de 2011, mais um momento inesquecivel em minha vida, Lançamento da Antologia Viagens Poéticas uma publicação do Templo da Poesia, estivemos ali, agraciados e autografando o mesmo, declamando versos e cordéis enfim, acompanhe nas imagens.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Marcos Bandeira, Ao Som da Viola !

Dia 06 de Dezembro de 2011, este dia vai ficar para a história, a história deste artista que vos fala,e de meu Pai; Mauro Bandeira, pois, foi gravado o programa que irá ao ar dia 01 de Janeiro, fiquem atentos, gostaria de ler os comentários de vocês, por gentileza, comentem, opinem, critiquem...Este foi um dia mmmmmmmmuuuuuito especial na minha e nas nossas vidas, Acompanhem as imagens...

terça-feira, 15 de novembro de 2011

A Corrida das Rãs

Certo dia, em terra distante, organizou-se uma corrida de rãs. A meta era o cimo de uma torre. Muitas acorreram para ver a anunciada prova e fizeram-se apostas. Pouco faltava para se dar início à corrida. Grande parte da assistência não acreditava que alguma das rãs inscritas pudesse chegar ao cimo da torre. Ouvia-se: " É impossível !!! Nunca conseguirão !!! " Perante tão maus estímulos as rãs corredoras, resignadamente, resolveram nem sequer iniciar a prova. Salvo uma. Uma que, obstinadamente, prosseguia a escalada. E, rãs incrédulas, continuavam: "É impossível!!! É impossível !!! Vais morrer !!!" Depois de enorme esforço, a solitária atleta chegou ao fim. Então, todas as rãs, se renderam ao feito da vencedora. Depois quizeram saber como ela tinha conseguido tal façanha. Acercaram-se dela e perguntaram-lhe qual era o segredo. Por mais que gritassem, a rã vencedora não respondia. Apenas dizia: "O quê !!!" "O quê !!!" ERA SURDA.